Displasia acetabular

DISPLASIA ACETABULAR

A displasia do quadril é uma doença na qual existe uma má- formação na articulação do quadril. Normalmente, a cabeça do fêmur se encaixa na bacia, na região conhecida como acetábulo. Num quadril bem formado, as forças são distribuídas de forma equivalente por toda articulação. Caso o acetábulo seja muito raso, a cabeça do fêmur não se encaixa de forma correta, podendo levar a um pequeno deslocamento e concentração de carga em uma pequena área da cabeça femoral. Isto leva a dor e a um desgaste precoce da articulação.

Quais são as causas?
As causas do problema ainda não são totalmente conhecidas, mas sabemos hoje que existe relação genética, sendo que a história familiar é um fator de risco importante. É mais comum nas meninas (80%) e também tem relação com a posição intra-uterina de apresentação pélvica, ou seja, quando o feto encontra-se “sentado” dentro do útero. O hábito que alguns povos têm de enrolar os seus recém nascidos como um “charuto” também pode contribuir para o aparecimento da doença.

Sintomas da displasia de quadril:
O paciente apresenta dor na região da virilha, que piora com a movimentação e também pode piorar no final do dia. Também pode relatar estalidos e sensação de travamento.
Tratamentos:
O tratamento para a displasia do quadril concentra-se no alívio da dor, preservando a articulação do quadril natural do paciente o maior tempo possível. Em muitos casos, isso é conseguido através de uma cirurgia para restaurar a anatomia normal da articulação e atrasar ou prevenir o aparecimento da osteoartrite dolorosa.
O médico ortopedista pode recomendar cirurgia se o paciente estiver sofrendo com dor e tiver danos à sua cartilagem articular. O procedimento cirúrgico mais utilizado para tratar a displasia do quadril é a osteotomia. “Osteotomia” significa literalmente “corte do osso”. Em uma osteotomia, o médico redimensiona e reorienta o acetábulo e/ou o fêmur para que as duas superfícies das articulações se encontrem em uma posição anatômica mais normal.
Somente o ortopedista após uma avaliação completa, poderá indicar o melhor tratamento, seja ele cirúrgico, ou não.